A verdade sobre a Grafologia



  A Grafologia principalmente no Brasil sofre com inúmeras barreiras. 
 Devido a ausência de regulamentação, a ciência acaba sendo vulgarizada e marginalizada. 
 Diversos cursos e até mesmo livros  na área causam extremo desconforto aos Grafólogos de ponta.
 Existem profissionais que desonram sua ocupação em todo o mundo, e com a Grafologia não seria diferente, levando em consideração a falta de normalização da mesma. 
 Alguns empecilhos que mascaram a Grafologia, levando-a  ao descrédito:

1) Metodologia arcaica

   A Grafologia vem evoluindo ao longo dos anos e algumas formas de avaliação foram deixadas para trás. O método do dicionário de letras, que consiste na análise isolada de praticamente o alfabeto inteiro, foi abolido no século passado, porém, na atualidade, temos o desprazer de sabermos da existência de cursos espalhados por todo o Brasil e até mesmo livros a respeito. Uma verdadeira lástima para a Grafologia, pois um método que já foi abolido há tantos anos ainda é utilizado por muitos, por má fé ou por desconhecimento, como diz Paulo Sérgio de Camargo.
  Algumas letras de fato têm maior importância na análise grafológica, como por exemplo as letras T,M,G, são consideradas "letras reflexas ou testemunho", essas geralmente "falam por si só", mas a análise isolada de todas as letras (uma a uma) implica em erros grotescos. Tomando um dicionário de letras como base, seria impossível analisar escritas ilegíveis e até mesmo em outras línguas como a "chinesa".
   A metodologia confiável é a que se distancia da avaliação isolada das letras e que se atém à análise do traçado e do movimento da escrita. Vale ressaltar o brilhantismo das escolas italiana e francesa, que deveria ser seguidas por todo bom Grafólogo.



2) Aplicabilidade 

    A Grafologia vem sendo aplicada em clínicas por médicos, psicólogos e pedagogos; autoconhecimento; recursos humanos na seleção e promoção de pessoal; na educação; orientação matrimonial, judicialmente, etc. 
   Infelizmente vem sendo relacionada com astrologia, ocultismo, adivinhação... o que reforça a ideia de pseudociência. Nesse sentido a Grafologia passa a ser um crença, principalmente quando algumas pessoas dizem : "- Você acredita em Grafologia ?" , é como perguntar "Você acredita em signos?".



3) A formação para ser Grafólogo

   Como mencionado anteriormente, existem metodologias execráveis relacionadas à Grafologia e muitos são "formados" por esse método. Outro ponto importante são os cursos rápidos que são ministrados em massa pelo país que não dão a base suficiente para que o aluno possa traçar perfis grafológicos confiáveis. O erro que acaba sendo do Grafólogo passa a ser da ciência.
   No exterior, o futuro Grafólogo tem que ser graduado em Psicologia ou Psiquiatria. No Brasil com apenas o ensino médio a pessoa pode se dizer Grafólogo. Devemos considerar que os precursores da Grafologia não tinham uma formação específica na área da Psicologia,dentre eles se encontram médicos,químicos,filósofos,padres,etc. 

4) Busca por atalhos

     Estudar Grafologia exige muita dedicação e esforço, digo até amor, pois se trata de uma ciência vasta e até mesmo complexa. Muitos desistem pelo caminho. A formação profissional dura anos e muitos buscam por atalhos, utilizando métodos obsoletos ou superficiais. 


5) Cursos rápidos

    Os cursos rápidos de Grafologia no Brasil comportam uma duração de 8 à 24 hs normalmente. Essa carga horária não fornece condições para o aluno elaborar laudos grafológicos confiáveis. Essa modalidade geralmente não confere assistência pós curso e o aluno acaba fazendo laudos "no achismo", uma vez que as suas dúvidas não são esclarecidas, o aluno tende a fazer análises equivocadas, o que acaba respingando na credibilidade da ciência.

6) Ausência de respaldo científico 

    Outro argumento dos céticos em relação à Grafologia é a ausência do respaldo científico. 
    Em alguns países no exterior, existe regulamentação. 
    A Grafologia serviu como base para a criação dos testes privativos dos psicólogos, como o teste palográfico e o teste da árvore por exemplo.


7) Fuga da essência da Grafologia

  O âmago da Grafologia é a conjugação dos signos. Os traços devem ser complementares. Muitos desavisados acabam traçando perfis com base em um único traço sem considerar o contexto gráfico. Essa prática incorre em erros.

8) Inutilização da síntese de orientação

    A síntese de orientação é utilizada pelos grafólogos modernos. Alguns não a utilizam por desconhecimento ou por má-fé. A síntese é a verdadeira bússola para a execução do laudo. Na grafia existem vários traços da personalidade, que podem ser contraditórios, a síntese de orientação norteia e facilita o processo.
   Quando a síntese não é utilizada, o Grafólogo faz apenas um levantamento de dados sem nexo, a síntese nos fornece informações mais próximas da realidade interior do autor da escrita.







Comentários

  1. Tive o prazer de fazer o curso de Grafologia,uma ciência que sempre me instigou e instiga,pelo fato de ser uma pessoa em busca constante do autoconhecimento, pois ao mesmo tempo que penso que conheço,nada sabemos do comportamento, personalidade do indivíduo que é tão intrínseco.Todavia,com a grafologia podemos saber um pouco afinco,acerca de alguma traços que o indivíduo acho que não será descoberto.Com a noção básica em grafologia pretendo aprofundar mais neste caminho do desconhecido.Se antes era criteriosa na identificação ou o conhecer o outro,com a grafologia a coisa vai ser mais minuciosa e séria.Thais mui Obrigada por nós passar um pouco da sua sabedoria.Namaste,

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  2. Pseudociencia sim. Só serve para atrapalhar a vida dos outros. Vão arrumar o que fazer

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